9/27/2011
9/21/2011
9/20/2011
a camisa
hoje tenho as costas partidas
porque estou a usar um soutien
que me mata
dói-me a base da coluna,
as mamas
e a ponta dos dedos das mãos
dói-me o estômago
a espinha
e a raíz do cabelo
estou com tonturas
caustrofóbicas
e anti-sociais
hoje tenho a camisa
dos quadrados
que tu tanto gostas
porque estou a usar um soutien
que me mata
dói-me a base da coluna,
as mamas
e a ponta dos dedos das mãos
dói-me o estômago
a espinha
e a raíz do cabelo
estou com tonturas
caustrofóbicas
e anti-sociais
hoje tenho a camisa
dos quadrados
que tu tanto gostas
8/23/2011
7/08/2011
6/25/2011
6/20/2011
À espera dos dias ao mesmo tempo que me desiquilibro. Enquanto espero pelos dias que não chegam, outros dias passam. Sem parar. No entanto, parece que os dias que ando a aguardar, demoram eternidades. É o tempo do não tempo. Deprimo. Apenas o faço por causa da tal maldição mensal, os chavões de ser feliz e o caralho nestes dias não funcionam e entro em profunda melancolia com o estado do tempo, o estado do soalho, o estado do trabalho, o estado do Estado e o estado de mim própria. É um desequilíbrio incontornável que apenas se espera que aconteça, todos os meses. Entretanto, o tempo passa. Passa, nada! O sacana foge-me à quatro ou cinco meses e ainda não sei a puta de um corno. Ninguém me diz se ganhei, ou não, o direito de emigrar com o dinheiro dos contribuintes. Isto apoquenta-me, aborrece-me e sobretudo, enoja-me. Enjoa saber-me dependente do Estado, da gente, do dinheiro. Dependente, apenas para saber o que fazer. Porque vejamos, eu vou mandar-me para o bilhar grande, não tarda. Farta de cá estar, estou eu. Mas não de ti. De ti nunca, meu velho. Nunca nem jamais. Mas o equilíbrio é tão dificil que eu diria, impossível. Quero e não quero, espero e não espero, aguardo e não aguardo, sinto e não sinto. E tudo isto, dá-me vómitos.
6/04/2011
1/07/2011
1/05/2011
Subscribe to:
Posts (Atom)