12/18/2007

Tenha paciencia.


Hoje? 
Ora hoje... hoje ando triste!

- Pois, nem me fale...



photo by Bernardo Sassetti

Oh mar salgado, quanto do teu sal...




12/14/2007

Dez mulheres em cada ombro


E não resolvi. E não resolvemos. 
Nem eu ontem, nem eu hoje. 
Nada se resolveu naquilo a que nos sentámos 
e daquilo a que não falámos. 
Coisas destas.
Porque quando se senta e promete, 
ganham-se dez mulheres em cada ombro.
Vinte mulheres de soslaio. 
E sabem elas de tudo em nós e de nós em tudo.
E nós não gostamos de mulheres, 
não no ombro. 
E não desapaixonadas.

Sometimes we lose it all

Há quem durma.
Há quem trabalhe.
Há quem brame.
Há quem se agrade 
facilmente.

12/13/2007

Twenty two and,


LOVE 
MY 
JOB.

12/10/2007

Kuschel

Love us, twice.

algum nervo no sistema II

Sem saber se isto de ter
E de manter

Se coaduna com o meu pólo,
Fico em dúvida
Sobre que posição propor

Para o meu uso,
E subsequente abandono.


Tudo depende, claro,
De quanto tempo aguento sem respirar.

12/09/2007

algum nervo no sistema I



- E o que se faz como isso da posse? Estou à toa.
> Pois... temos que resolver isso amanhã.

12/02/2007

Fim-de-semana



Eu gosto de ti, tu gostas de mim. 
Eu chateio-te, tu chateias-me. 
Enjoamo-nos, com qualidade.


11/28/2007

quase quase

mas mesmo quase ...



11/26/2007

Tres

a conta que Deus fez.

11/25/2007

amigos desses

Era metê-los todos
num saquinho...

com pedrinhas

Era atirá-los
ao rio...

T-O-D-I-N-H-O-S-!

efeitos de uma noite bem dormida


não estou cansada
e isso...


CANSA-ME.

Seu Jorge

calmaria...




11/21/2007

Barry

11/19/2007

mornings

can be very boring


We think you're full of crap
Everytime you open your mouth.

And you're not that pretty
Nor that intelligent.

We think you should know,

That you're average looking.

And that woman on your mind,
And the bitch's lying barks,

We believe you're all wrong.

And that we feel

So bored

To keep reminding you

Of it.



11/16/2007

José

11/13/2007

weeelcoommme III




Visitantes nocturnos.

vivó zé

e temos que admitir,
a vontade voltou.

Billie Holiday

da saudade habitual

.
.
ameaço a morte

uiva pouco quando sabe
que dela não preciso

somos filhos
de quem sabemos
e sempre quisemos
ser ladrões
sem dar aos ricos
nem chorar aos pobres
num arredo ignorante
constante
de quem nao aprende
nem escreve p'ra pensar

soube o padeiro
(porque lhe falaram)
que se fugisse
perdia a vista
perdia as mãos
e perdia a lingua
nem ouvidos
que ouvissem falar
quem lhe contava
coisas mentirosas

e se és mulher
é porque fazes
simultaneidades
e escreves
e lês
e falas
em simultâneo

e és estupida
se nao evitas
cenários longíquos
desenrolados conhecidos
donde estás ao fim do dia
arrancando-te da pele
as decisões

de quem não sabe com quem dorme.

11/10/2007

weeelcoommme II



À Diana e ao João

putas

desilusao por sermos tao dislexicos
e nos enganarmos na direcção das rotundas
por deixarmos o skip para tras na fila indiana
e assim não lavarmos os lençóis imundos

desilusao por sermos tao ignorantes
e ser a decadencia o que mais convém
por estarmos tão furiosos e sociáveis
de pele fresca e esfregada

porque nao sabemos estar
quando queremos partir caras
porque nao sabemos manifestar
toda a revolta categórica

porque nada é como deve ser
porque nada é como se quer
em assuntos destes
da moral e bem-saber

11/09/2007

weeelcoommme I



O primeiro convidado e não último,
da casa nova.

11/05/2007

10/30/2007

Sabe quem esta mal? O Beckham

As pequenas coisas da vida
(que nos agradam)

Cheios delas, cheios disso
Das coisas e da vida, estamos nós.
E de sermos génios.

Ainda não aprendi nada disso

Sejamos sociais, filhos dos nossos pais,
Trabalhadores assíduos e máquinas sexuais
Sejamos donos de quem quisermos,
Menos de nós mesmos.

Invadamos a liberdade ao próximo.

Demos cabo dos altruístas,
Dos pacificadores, dos verdes e dos engenheiros,
E desses defensores dos direitos comuns.

Comecemos a comer carne em sangue
E deixemos crescer as unhas,
Falemos e mastiguemos de boca aberta.

Deixemo-nos do queixume,
Da inveja e da pobreza,
Desta sujidade realista.

Porque cruéis eram os bárbaros.

As crias do citadino,
Chamam-se cosmopolitas.

10/25/2007

O jornal trazia chuva hoje.



furámos um pneu
quando já iam longe
os outros astronautas
e mudámos o pneu
quando já iam
ainda mais longe
os alienígenas




pour memeca
et andré (que já se orienta)

10/02/2007

Olá Lisboa

9/11/2007

Oddity is Good II

11-09-2007 - 16:40



Silêncio pelas vítimas

Foto: Eric Thaye/Reuters
in
publico.pt

9/10/2007

Assim que puder mato-te nos meus sonhos

Assim que puder mato-te nos meus sonhos.
Foges de mim como se não tivesse pernas,
Mas eu corro, e sei onde moras,
Bato à porta e finjo ser o leiteiro.

Assim que puder faço-te um buraco
No meio dos cornos.
E como tens medo do escuro
Deixo-te as luzes acesas.

Assim que puder jogo-te contra a parede,
E parto-te a cara com aqueles sapatos
De salto alto, que me ofereceste.

Espanco-te aos poucos porque temos tempo.

Assim que puder afogo-te à bruta na banheira
Equanto me esperas ao fim de semana.

Com cuidado, e muito, muito amor,
Vou-te matar, assim que adormecermos.

ao meu caro caríssimo Zé*

Nao é amor. [historias do limbo I]

A memória falha-me todos os dias, e em espaços
cada vez mais curtos.


A falta de tanto com que nos brindam na chegada à terra natal não custa a acreditar, aguarda-se. A esperança aqui não reina, sabe-se que esta história não mais se desenvolve em terreno gradual. Ocorre o esperado declínio no momento de correr a porta do avião do Eusébio e nas narinas entra o bafo da preguiça quente e forçada (a gosto).
A já ter efectuado a peripécia (de uma a três vezes no ano) decido desta feita, instalar-me por tempo alargado. Dando o braço, já torcido, à velha ligação saudosismo/sadismo.

Sejamos práticos, eu detesto calor.

Quando é feita a conversão ao chá e construída uma biblioteca em terreno virtual (para nao pesar nas viagens) estamos instalados onde nos der na real gana. E na situção descrita, não se abandona navio qual rato. Ratazana.
Deixei Londres a semana passada.
Com a fuga contínua à harmonia, tal como a vivência em constante desagrado, nasce um patrocinador insatisfeito. Porque raio não sabes tu o que fazer da vida?

Mas há que ser explicado, que o conforto sempre foi rei.

Com a insignificância dos anos pouco maduros e os calos ainda moles, existe algum prazer na partilha pouca do pouco que nos apetece, e em ouvir o muitíssimo de outrem.
Sem desgaste não há vontade, ama-se o comodismo. "No meu tempo não era assim". Hoje, é necessário cansar o corpo.
A nota da ultima ida ao supermercado espera ser sempre reciclada, não vá este pouco que ainda somos cair no nada e surgir a estupidez, própria das barbas ralas da idade. Deve no entanto, o que ainda é novo, pedir sempre mais, à semelhança de todas essas carcaças falantes em tempos idos.

Pois de momento, tudo deverá ser motivo de fascínio.



Anotado o presente, andamos já não tão para o lado.
E descobre-se, novamente, que o espaço inútil entre dois caracteres
é demasiado tempo morto.

8/17/2007

Dementia II

ana says
i want a nintendo ds!!!
ana says
im tired of being bombarded with nice ads of it
ana says
and now nicole kidman aswell! she's one of them.
ana says
humpf
ana says
i want to exercise my brain with a computer game!!
ana says
for old and young people


8/15/2007

So, Lisbon...

will you marry me?

Then,
we can afford
it here...



8/12/2007

tea&time

So he asked,
- would you like to go? -
which she answered,
- I would love to. -



"an Englishman would interrupt a war
to have his afternoon tea"

The Diary of a Cleaning Lady 1-3

to
watch
si
mul

ta

neous

ly





to
Joao

6/30/2007

ah-ah



LONDON

A little old fashioned, and a little modern.
A little traditional, and a little bit punk rock.
A unique soul like you needs a city that offers everything.
No wonder you and London will get along so well.

as in blogthings

6/29/2007

CAN'T BELIEVE



that I finally got rid of THIS!

6/27/2007

One thought...

...leads to the other


Oddity is Good

5/10/2007

Dementia I


Graffiti Queen

the impaired reasoning

5/05/2007

finalmente, ao pedro.

so very not a poem

Ana Freitas
to pedro

12:16 am (0 minutes ago)


cum crlh
porque e que quando vou ao hi5
ja por si so deprimente
e vejo o meu profile visitors
encontro gente como
o MOHAMED?
ou o PAULO-CS-T?
que diz que nao tem foto
mas e bonito p crlh
sick...
so very sick

i miss you, and this is my so very not a poem about it
--
Ana


5/04/2007

100 words about NYC

check it out



THE BRIGHTER JOURNAL (yes, click me if you please)
There you can see what in these days makes me say...

...can't speak/STOP/full of work/FULLSTOP

The so much hated as loved Final Major Project of my 3rd and last year in DesCom at Chelsea College of Art & Design.

Do not comment though, as it is an evaluation tool for my tutor.
Unless you are a famous designer who wants to praise it/me!


See you at the end!

4/20/2007

At this time...




Oh crap.

4/15/2007

Manuale Typographicum par Hermann Zapf - 1954


Zapf's Manuale Typographicum in digital format.

cliquez s'il vous plaît

3/26/2007

nothingness land


E se me apetece contar sinais?

Sinais de escondidos segredos, sinais subliminares, sinais mentirosos, sinais do tesouro,
sinais que unem as linhas que contam a historia que queremos saber

E como me apetece, já não escrevo noutra língua qualquer.
Evadiu-se a vontade de partihar para além dos meus congéneres.

De mim sabe o meu povo, e mais ninguém.

Queria já ter decifrado os sinais, queria já ter dado à mãe a casa à beira-mar,
com todos os sóis, no momento de por e abraços quentes, a cada uma das manhãs.

Queria já.

Cada música diz-me that I'm so blue, como se por estar só - se é estar só que estou -
Crescesse a razão dos males do mundo. Razão essa, culpa de todos os outros.

Culpo um povo por não ser meu, culpo outro por ser.
Sei, sei que o
sono faz a vontade mais lenta e menos certa.

2/28/2007

ha uns tempos nevou

e nao foi em NY



p.s.: fotografia da autoria do outro*

2/13/2007

i nee e ee ee ed f ue e ee el





well...
SHAME ON YOU
and go back to the never ending thesis...
never ending thesis...
never ending thesis...
never ending thesis...
never ending thesis...
never ending thesis...
never ending thesis...

2/10/2007

the most recent member



one week to comeeeeeeeeeeeeeeee
and ain't it lovely !

2/09/2007

walking time















quero levar
o tempo a passear



Para me sentar com as Anas, e outras Anas não tão bem Anas, e falar da irmandade do anel, e bramar de todas as esquinas mal lavadas da faculdade, e culpar os professores, e as contínuas, e as senhoras da biblioteca, e o porteiro, e as notas, e o ensino, e o governo, e o tempo, e as horas, e a falta de horas, e os homens, e Lisboa, e a cantina, e a comida da cantina, e o café, e o queijo das tostas.
Para sempre concluir que a culpa é do sistema.
Para à noite encontrarmo-nos no bairro e reclamar do preço das bedidas, acabar no Lux e andar Alfama acima porque já não temos dinheiro para o autocarro da madrugada.

Para dormir ao relen
to num sol de Verão, de um dia de quase Verão, em cima de um puff de napa mesmo preta.


tempos nao sao so dias


1/17/2007

to a friend

1/12/2007

nao me queres ver



nao me queres ver
Fico furiosa,
irrito-me.
Quero partir coisas,
rebentar com a escala de Richter,
ver se consigo fazer mossa.
Talvez caias dentro de uma labareda
enquanto queimo a tua rua.