As pequenas coisas da vida
(que nos agradam)
Cheios delas, cheios disso
Das coisas e da vida, estamos nós.
E de sermos génios.
Ainda não aprendi nada disso
Sejamos sociais, filhos dos nossos pais,
Trabalhadores assíduos e máquinas sexuais
Sejamos donos de quem quisermos,
Menos de nós mesmos.
Invadamos a liberdade ao próximo.
Demos cabo dos altruístas,
Dos pacificadores, dos verdes e dos engenheiros,
E desses defensores dos direitos comuns.
Comecemos a comer carne em sangue
E deixemos crescer as unhas,
Falemos e mastiguemos de boca aberta.
Deixemo-nos do queixume,
Da inveja e da pobreza,
Desta sujidade realista.
Porque cruéis eram os bárbaros.
As crias do citadino,
Chamam-se cosmopolitas.
10/30/2007
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3 comments:
... maravilhosoooooo... inchem porcos!
... mas a carne... passo...
Muito bom. You're dam right
... o Z. disse que não pode ir ao jantar... mas tu vem na mesma!!! Adorava ter-te lá!!!!
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