11/04/2013
10/20/2013
é um pouco mentira
parece-me um pouco mentira o que
escrevi atrás e que
estarei, eventualmente,
a condensar o mal alheio
num só agora.
not cool.
escrevi atrás e que
estarei, eventualmente,
a condensar o mal alheio
num só agora.
not cool.
10/13/2013
comigo, não contigo
Venho a perceber, depois de ler e reler o que estrabucho de tempos a tempos num acto de exorcismo simplificado, que o meu problema nunca foi o que fazer com todos eles. Cada um, à sua maneira, cuidou de si, salvando-se da catarse do fim. O problema foi sempre o que fazer comigo no final das paradas para inglês ver. Concluo que num futuro suficientemente próximo, entenderam-se eles muito bem, e eu, sempre solta de mim, muito mal.
10/10/2013
só para lembrar
que os drafts que se propagam anos mais tarde correspondem, não a 10/09/13, mas a um tempo lá para os idos de 2005, ou à volta disso. surgem, apesar de tudo, actualíssimos.
10/09/2013
10/05/2013
9/27/2013
8/26/2013
morreu um estagiário.
morrer de trabalho,
pois eu acho que também se morre de parvoíce.
parvoeira daquela de quem não sabe que o prazer deve estar em descobrir formas de não trabalhar
e nem assim sentir a dor consciente da preguiça.
pois eu acho que também se morre de parvoíce.
parvoeira daquela de quem não sabe que o prazer deve estar em descobrir formas de não trabalhar
e nem assim sentir a dor consciente da preguiça.
8/09/2013
8/08/2013
mal é que a gente está bem
uma rede social com conteúdos extremamente positivos? mas está tudo doido ou quê? então e o sarcasmo ácido e a melancolia suicida?
já não bastou banirem os fumadores com vocabulário ofensivo, agora querem também tirar o mal estar da gente.
Esse bichinho parasita que alimentamos desde pequeninos quando vamos dizer mal do outro mais gordo e da maria oleosa, é muito necessário.
E se chegarmos à conclusão que estavamos mais feliz deprimidos?
Quem nos indemniza?
já não bastou banirem os fumadores com vocabulário ofensivo, agora querem também tirar o mal estar da gente.
Esse bichinho parasita que alimentamos desde pequeninos quando vamos dizer mal do outro mais gordo e da maria oleosa, é muito necessário.
E se chegarmos à conclusão que estavamos mais feliz deprimidos?
Quem nos indemniza?
7/29/2013
7/23/2013
6/22/2013
5/16/2013
se eu pudesse parava o tempo no infinito
acabou-se, foi-se, finou-se,
apagou-se em absoluto.
como a senhora em odeceixe que já não se lembrará do nosso almoço no terraço, a primeira tarde e a primeira paragem a sós. como as pessoas que se cruzaram na viagem mais louca das nossas vidas. como aquele dia fatídico em Santiago, que talvez, quem sabe, tenha ditado o fim do início. como a semana de são paulo que passaste sozinho, comigo a trabalhar para nada nem ninguém. como o meu medo de abraçar-te, de repente tão perto. como o homem que nos fotografou na ilha grande, onde chegámos zangados e saímos apaixonados. como a nossa primeira e única casa. como decorá-la, discuti-la, destruí-la. como os únicos gritos que terás dado a alguém daquela forma. como a geografia cortada em dois, nunca mais remendada.
porque não terminou tudo aí? porque se arrastaram as asas partidas quando estava já tudo moribundo? porque fomos como quaisquer outros e acreditámos que na insistência está a virtude? não consigo lidar nem alimentar a mágoa umbilical do fim. não quero saber que uma vez mais, nada funcionou porque andámos todos cegos de um amor em crise.
1/21/2013
1/11/2013
janeiro visto de cima
Ainda não consegui, com mãos, cobras e lagartos agarrar-me de volta a este local e às pessoas que por cá andam. Fiquei no limbo entre minha falta de paciência e um passeio demasiado extenso.
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