6/22/2005

14.02.04

tu sabes de mim, sempre soubeste demasiado de mim. o que é demasiado eu não sei,alguém sabe. obrigado pelo chapéu vermelho, e ás vezes molhado cor de rosa, como eu tenho saudades de molhado, hoje e ontem e anteotem, nunca há.
eu nao sei das cores ha muito tempo. ja reparaste que nao sei muita coisa? deixei de saber coisas, muitas, agora sei cada
vez menos. quando ficamos tristes sabemos menos. nao sei o que é, mas acho que é isso,sem cores.
se não conseguir ir para londres vou gritar e vou gritar tanto que vou ficar surda de gritar para mim.
talvez gostasse chorar até me esquecer porque estou a chorar mas como comprei post-its a mais de um euro ja nao me esqueço mais. estou tramada.
quero que vão todos para a patagónia, ou um desses sítios que não existem para não vos ver mais,mais ninguém, ninguém merece nada e somos todos uns vadios, é só brigas e invejas, toda a gente quer o que não é seu.ciumentos de nada.
e no dia em que eu deixar de escrever a procura da minha origem não vou ser mais porque vou nascer em cada um de qualquer coisa, a desejar ser todos a não ser ninguém, como eu penso, vou deixar de ser para então sermos.

4 comments:

Anonymous said...

amanha espero sempre o amanha
alice-ana custame ver-te triste
aptece-me passar os rios contigo
quero te fazer feliz com post its no nariz.
aponta tudo o que sabes agora
nao tenhas medo de esquecer
desde que os apontes para voltares a lembrar
o amanha!
não te esqueças das promessas feitas.

coelho

Anonymous said...

sê sempre honesta contigo.

coelho

Anonymous said...

estou a construir uma coisa para ti.
estou a fazer uma casa para a alice-sem-casa.

espero que gostes das cores das paredes.

coelho

Anonymous said...

adeus vou embora