Assim que puder mato-te nos meus sonhos.
Foges de mim como se não tivesse pernas,
Mas eu corro, e sei onde moras,
Bato à porta e finjo ser o leiteiro.
Assim que puder faço-te um buraco
No meio dos cornos.
E como tens medo do escuro
Deixo-te as luzes acesas.
Assim que puder jogo-te contra a parede,
E parto-te a cara com aqueles sapatos
De salto alto, que me ofereceste.
Espanco-te aos poucos porque temos tempo.
Assim que puder afogo-te à bruta na banheira
Equanto me esperas ao fim de semana.
Com cuidado, e muito, muito amor,
Vou-te matar, assim que adormecermos.
ao meu caro caríssimo Zé*
9/10/2007
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