E se me apetece contar sinais? Sinais de escondidos segredos, sinais subliminares, sinais mentirosos, sinais do tesouro, sinais que unem as linhas que contam a historia que queremos saber
E como me apetece, já não escrevo noutra língua qualquer. Evadiu-se a vontade de partihar para além dos meus congéneres.
De mim sabe o meu povo, e mais ninguém.
Queria já ter decifrado os sinais, queria já ter dado à mãe a casa à beira-mar, com todos os sóis, no momento de por e abraços quentes, a cada uma das manhãs.
Queria já.
Cada música diz-me that I'm so blue, como se por estar só - se é estar só que estou - Crescesse a razão dos males do mundo. Razão essa, culpa de todos os outros.
Culpo um povo por não ser meu, culpo outro por ser. Sei, sei que o sono faza vontade mais lenta e menos certa.
well... SHAME ON YOU and go back to the never ending thesis... never ending thesis... never ending thesis... never ending thesis... never ending thesis... never ending thesis... never ending thesis...
Para me sentar com as Anas, e outras Anas não tão bem Anas, e falar da irmandade do anel, e bramar de todas as esquinas mal lavadas da faculdade, e culpar os professores, e as contínuas, e as senhoras da biblioteca, e o porteiro, e as notas, e o ensino, e o governo, e o tempo, e as horas, e a falta de horas, e os homens, e Lisboa, e a cantina, e a comida da cantina, e o café, e o queijo das tostas. Para sempre concluir que a culpa é do sistema. Para à noite encontrarmo-nos no bairro e reclamar do preço das bedidas, acabar no Lux e andar Alfama acima porque já não temos dinheiro para o autocarro da madrugada.
Para dormir ao relento num sol de Verão, de um dia de quase Verão, em cima de um puff de napa mesmo preta.
nao me queres ver Fico furiosa, irrito-me. Quero partir coisas, rebentar com a escala de Richter, ver se consigo fazer mossa. Talvez caias dentro de uma labareda enquanto queimo a tua rua.