9/07/2012

O exagero.

Deixei de escrever desde que voltei do infinito.
Aquela treta toda da lobotomia espontânea afinal era verdade. Não só não aprendi nada para lá do equador como talvez tenha regressado ainda mais burra. Lá onde me desencaixei novamente, à procura de mais uma alternativa a Olisipo, o porto-buraco.






















Raios.

8/15/2012

Dada vs Rua da Condessa


Mas tu atiras-me isto?
Não atirei caiu.
Mas tu 'tás maluca ou que?

Nãããão.
Olha agora, atira-me isto.

Não atirei... caiu! Desculpa.
   
                           O que se passa?

Abre lá essa porta 
que já me 'tou a passar.

8/08/2012

FODA

SE.

7/25/2012

like

porque todo o resto é
conversa
- aqui e ali -
só a beber o tempo
passa.

7/06/2012

ansiosamente

e atrapalhadamente
espero que haja um ovo
no cú da galinha
histrionicamente
e ambiciosamente
acho que tudo se resolve
às golfadas de ar

portanto

entre sexta e segunda
esperem-me
renascer
na pujança agricultora
de um adão
campeão na safadez
mental
de um ser iluminado.

6/20/2012

poema de prazer cardíaco


Mercearia de
Queijos
e Manteigas,
Enchidos
e Azeites.
Taberna de 
Vinhos
e Petiscos

5/15/2012

honestamente 2

quem é que diz super lindo?

5/12/2012

bernardo

ficaste muito triste
e deixaste-nos tristes também.

5/07/2012

honestamente?


não  me 

        sin to                                            lá
 g 
             r
             a
             n
             d
             e 

             coisa.

4/26/2012

das artes laborais


No trabalho... no trabalho, trabalha-se. Pelo menos foi assim explicado antes de entrarmos nesta espiral sem fim que é a subserviência controlada para um bem maior, fazer chover. 

Ora no trabalho, não se trabalha, não senhor. Vejamos o meu exemplo, a escrever balelas. Trabalho sim, para o meu bem-bom, todo o resto são pequenas minudências mensais que abrem caminho para um cheque aterrar chorudamente na minha mão.   

Que mais se pode esperar da felicidade?

*